9.19.2016

Não temos pediatra, por opção

Nunca pensei que iria estar tão confortável com esta decisão. A verdade é que a Luísa não tem pediatra. Gostamos tanto do acompanhamento que tem tido no Centro de Saúde, que não sentimos necessidade, pelo menos ainda, de que seja seguida num pediatra.

Bem dizem que com um segundo filho é tudo diferente, e é. Apesar de não nos lembrarmos de muitas coisas, já vamos com um arcabouço muito maior, mais confiança em nós. Desta vez, fiquei estupefacta com a dedicação e a simpatia da médica de família, com quem estivemos uma hora, na primeira consulta. Confiei. Achei até redundante ter médica de família e pediatra, neste caso. Sim, eu sei que cada um tem um papel distinto, que o pediatra é especialista, mas acho também que se alguma coisa não estiver bem com a Luísa serei rapidamente encaminhada para um. Eu própria, numa urgência, contactarei um. Muitas vezes é a disponibilidade do pediatra, à distância de um SMS ou chamada, que nos sossega o coração e, além disso, nem toda a gente tem médico de família, muito menos num CS a funcionar muito bem como aquele em que estamos. A enfermeira é um espectáculo, sinto-me muito bem recebida e atendida sempre que lá vamos pesá-la ou às vacinas e estou confortável a 100% com esta decisão. Até quando? Não sei. Mas para já é para continuar assim.


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9.18.2016

Dois anos e meio!

Podia dizer 30 meses* mas obriga a que os outros façam muitas contas se até eu tive de confirmar pelos dedos quantos meses seriam. Dois anos e meio da pirralhinha mais amorosa do mundo, mais doce, mais esgrouviada, mais tonta. É assim a Isabel, que diz chamar-se "menina Béu". Tem saídas e conversas que nos deixam sem jeito, naquele misto que todos os pais conhecem do "está tão esperta" com o "como é possível já estar tão crescida?". Teve de levar com uma explosão de novos sentimentos quando a irmã nasceu, teve de mudar, de regredir para crescer, ficou enorme aos nossos olhos e mais pequenina nos pedidos de colo e mimo. Sempre, filhota, sempre. Estaremos sempre aqui para te dar esse colinho de que tu tanto precisas. Enquanto isso vais fazendo-nos rir à gargalhada quando te metes com a senhora da janela do segundo andar, numa qualquer rua de Lisboa. Vieste tornar os nossos dias numa rebaldaria boa e as noites num caos com mais bate perna que uma noitada no Lux. Vieste dar à nossa vida outro encanto, mesmo que o som irritante da sirene - que tanto gostas de imitar quando choras - seja o prato do dia. Foi contigo que nos tornámos pais e que soubemos o que era aquela coisa cliché do amor incondicional. Mesmo com a sirene, mesmo com as noitadas com que ainda nos brindas, mesmo com todos os "ses", amamos-te sempre e em todos os momentos. 








*já foi dia 16 mas escapou-se-nos eheh


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Querem vídeos?

Meninas, assim que me passar o eczema atópico que surgiu de forma muito imbecil por baixo do meu olho direito, penso em dedicar-me moderadamente à gravação de alguns vídeos para partilhar convosco aqui no blog. 

A ver se entretanto também vou fazer uma higiene dentária (Rita, temos de marcar isso) porque para uma cara tão bela como a minha, é esquisito parecer que almocei sempre caril. 

Terei uma maior consideração pelo buço mais visível pelas pessoas que insistem em estar mais próximas de mim e, acima de tudo, prometo manter os meus problemas de dicção que fazem com que o facto de eu ser animadora de rádio há 9 anos pareça quase tão aleatório como o surgir do tal eczema (não é equizema, não - seria o mesmo que escrever soupa ou rotevai-ler).

Deixo desde já o meu profundo agradecimento à minha amiga Vanessa (<3) que me vai disponibilizar a sua câmera de ricos porque a betinha de Santarém (a co-autora de sucesso deste blog) está toda equipadinha com uma máquina boa e com um marido que é só editor de um dos programas da televisão portuguesa mais premiados de sempre. Eu não. Eu tenho um marido que me serve para muito pouco além de assegurar que o sofá da sala não fica mais leve 80 e tal quilos ao longo do dia. Sogrinha, gosto muito dele, está bem? É um sofá bastante agradável.

Só não digo quais são as minhas ideias porque... bem, porque não sei se vão ficar alguma coisa de jeito. E porque nunca sei quando é que a Endemol poderá pegar nelas para fazer um reality show com péssimas audiências. 

Se quiserem fazer perguntas ou sugestões de vídeos, estejam à vontade. Porém, ficam desde já avisada que, se gravar com a câmera do meu computador, não vou conseguir que a minha cara e o meu decote fiquem ao mesmo tempo no enquadramento. Já não é possível. Consigo, no entanto, que o decote fique no mesmo enquadramento que o meu pé esquerdo. Uma proeza. 

Venham daí essas ideias maravilhosas ou nem por isso. :) 





9.17.2016

Foi assim a minha primeira tarde com 30 anos.

E não é preciso mais. Fomos à casa da minha mãe ter com o tio Pedro e com o João. Junta-se o útil ao agradável porque além de poder visitar o sítio onde passei mais tempo a crescer (acho eu), há um jardim enorme e sempre se passeia em família. 

Ganhei uma prenda bestial que já estou a usar para vos escrever este magnífico post que tanto acrescenta às vossas vidas, mas a estrela da festa foi mesmo o bolo de laranja que a minha mãe fez (o trocadilho foi do argumentista de humor cá de casa).  Quanto a humoristas, acho que ganha a minha mãe. 

"Ai que engraçada a ideia, mas porque é que não houve bolo?". Acho que toda a gente sabe porquê, apesar da minha mãe ter achado que ia empanturrada do almoço (comi uma salada). É porque ela é muito preocupada com o meu peso e assim sempre me escapo a uns gramas de açúcar. Fico grata por um lado, por outro claro que o bolo no dia de anos não conta para engordar, o corpo ignora e todos sabemos disso, não é? Deu para rir :)

Em família. Parte. Amanhã é o dia de ir passear com o Pai, Bibi (é a alcunha da minha madrasta, calma que não quero cá gente de quispo vermelho perto da minha criança) e o meu irmão Tiago.

Dias de aniversário perfeitos. Gosto assim. 

O bolo de laranja.

A prova de que, se foram comprar velas, também podiam ter comprado um bonito.
Tem tão mais piada agora.

Tivemos de repetir o momento para o tio Pedro também aparecer na fotografia. 

Eu pedi para a banda dos Bombeiros não se dar ao trabalho, mas fizeram na mesma uma apresentação. Enfim, uns queridos.

A oferta de flores típica à mãe.

Beleza (e algum ranho, mas não se vê).

Bffs.

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9.16.2016

Que boa ideia!

Este é o jantar para hoje. Não me apeteceu fazer nada de especial, mas apeteceu-me fazer uma apresentação apelativa. Vi isto algures na net e adorei: que grande ideia! Aproveita-se uma cuvete de gelo et voilà! Há por aqui amoras, uvas, cenoura, tomate cherry, queijo mozarela, arroz com ervilhas e ovo mexido, kiwi e rúcula com coentros.

A Isabel nunca foi de grandes pratadas de comida elaborada, nem é grande apreciadora de sopa, infelizmente. Se for na creche ou com as primas come (é por contágio) ou caso esteja muito distraída com tablets e jogos, mas deixámos há uns meses essa muleta e fomos desistindo da sopa em casa, dando-lhe os vegetais no segundo prato ou ao longo do dia (por mais estranho que pareça adora rúcula, e as cenouras, o tomate, come assim, sem mais nada, em qualquer circuntância). Hoje apanhei amoras na estrada de terra batida que dá para nossa casa e já sei que vai ser um sucesso!




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9.15.2016

Vocês compreendem-me, certo?

Mais importante que o momento do desfralde ou de quando é que começava a conseguir conjugar verbos em condições era este momento. Já falei aqui no blogue quase uma dezena de vezes ao longo do tempo e finalmente aconteceu!

Bendito momento em que entram para a escola (neste aspecto). 

A Irene, no outro dia, quando a estava a adormecer, pediu-me para que a tapasse!!!! 

Os dois Invernos (foram dois?) que passei a ter que aquecer a casa toda porque a menina podia ter frio durante a noite, a enchouriçá-la como se fosse para cair de um primeiro andar... podem ter acabado! Claro que se vai destapar imenso durante a noite, mas vai sentir também aquele conforto de estar embrulhada num edredão e dormir melhor (mesmo que isso não signifique acordar menos vezes). 

Fiquei mesmo feliz. Só vocês me compreendem, não é? 

Imensos comentários agora a dizer "não, não compreendo, se calhar a sua filha está numa fase mais carente e como você não lhe chega, tem de se contentar com o toque do lençol" haha. 

10 coisas que só me apercebi aos 30.

Faço 30 anos no sábado e pus-me a pensar nisto... 

#1 Não é o meu corpo que é estúpido só porque aquelas calças não me ficam bem. 

- É um facto. Como é que esperamos que marcas que fazem roupas para todo o mundo, para todos o tipo de mulheres, façam calças que nos fiquem muito bem? O problema não sou eu... 



#2 Dá um ar mesmo badalhoquito estar a mascar pastilha elástica.

- No outro dia - não perguntem porquê - fiz um vídeo em que estava a mastigar pastilha elástica e reparei que só isso (em mim, claro) fez-me parecer apta para entrar na Casa dos Segredos e ser a mais rameirita. 

#3 Nem por isso as cuecas fio-dental são as mais sexy. 

- Mandei vir umas quase saco de pão no outro dia e senti-me super confortável e sem ter aquela sensação de que o meu rabo está a ser passado com uma varinha mágica.

#4 Vale a pena dar dinheiro por bons soutiens. 

- Oh filhas, se vale. Nada melhor como aconchegar as nossas melhores amigas. Mais do que deixar de fumar, acho que é isto que mais mexe com a nossa saúde. Mais até do que passarmos a ser paleo.

#5 Não há que ter vergonha de ir ao ou à ginecologista.

- Claro que deve haver pipis bonitos e feios, mas tal como eu trabalho em rádio e as músicas já me parecem todas um pouco iguais, imagino as vaginas alheias... 

#6 Os pêlos das pernas não se notam assim tanto.

- Quando era mais nova, era obcecada pelos pêlos nas pernas: fazia primeiro com máquina, depois com pinça para assegurar e ainda dava uma gilettada por cima, não me fosse escapar alguma coisa. As minhas pernas não são o foco de atenção de ninguém, não se vêem assim tanto (sou meia loirita, se calhar com as morenaças é pior - uma vez vi uma morena na Zara agachada e ... bem, vocês não querem saber). 

#7 O mais frequente é termos os pés imperfeitos.

- Temos sempre aquele complexo com as unhas, ou os pés ou não sei quê, mas vim a reparar que, afinal, sou eu quem tem os pés mais giros do pedaço. Se calhar também é o vosso caso. 



#8 Gosto de Shawn Mendes.

Estou viciada nesta música. Que vergonha, não devia ter idade para isto. 

#9 Eles são diferentes de nós e não têm de ser como nós.

- Esta é uma lição recente. Batalhei muito para tentar que o sexo oposto pensasse da mesma maneira que eu e agisse da mesma maneira, mas porque terão eles de? Funcionam da maneira deles. Temos de gerir expectativas e contextualizar (e escolher o que mais nos agrade). 

#10 Os batons "bons"  são demasiado caros.

- Esses Yves Sain não sei quê devem andar a brincar se acham que havendo batons a 12 euros que vou dar 40 por isso. Mais vale esfregar morango na fronha e seguir...! 


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Somos pais cangurus!

E com muito orgulho!

O David, a adivinhar o meu cansaço de rotina, sugeriu que passássemos o fim-de-semana em Lisboa. Assim foi. Entre brunch com amigos, almoço com mãe e mano, passeio pelo centro, lembrei-me: "giro, giro era não mexermos no carro e andarmos de metro". Pensámos que seria melhor nem levar carrinho, com as dezenas de escadas para subir e descer nas estações. A Luísa andou no Ergobaby (adormeceu logo, como é costume), a Isabel andou a pé e pontualmente ao colo. Passado algum tempo já estava cansada (e o pai também). Estávamos ali no Príncipe Real e resolvi espreitar as novidades numa loja de produtos ecológicos que há ali na Embaixada, chamada Organii.

Saímos de lá com uma Boba, que é a que o David está a experimentar, na imagem. A marca diz ser a partir dos 3,5kg, mas tenho lido que será mais ergonómico e respeitará melhor a posição do bebé a partir do momento em que ele se consegue sentar, pelo que os panos ou slings serão melhores até lá (há vários opções na loja e queria trazer todas eheh). De qualquer forma, a Boba 4G traz um redutor, que é o que a Luisinha está a usar. Temos coisas para corrigir ali (por exemplo, ela pode e deve estar mais subida do que está), mas uma coisa já me deixa muito contente: o David gostar de transportar a filhota assim. Eu adoro! Tenho um pano elástico também, que me ajudou muito quando a Luísa precisava de muitoooo colinho em casa (fiz kms com ele) e foi o nosso aliado nas idas à praia e passeios. A bebé adormece lindamente por lá e continuaremos a usar muitas vezes. O David não tem paciência para o "põe pano, cruza atrás, etc, etc", pelo que a mochila seria o melhor para ele.


Quando vivi em Londres, vi dezenas de pessoas a transportarem os seus bebés assim e sempre me perguntei por que não se usaria em Portugal, mas agora já começo a cruzar-me com muita gente que prefere andar com os bebés assim, pertinho. Se forem ergonómicos (há alguns à venda que não respeitam a posição de sapinho ou o M das perninhas do bebé, cuidado), são óptimos para os nossos bebés e as nossas costas também são respeitadas e nem damos por eles.

A Isabel amou voltar a andar ali e adormeceu num instantinho também. Próximo passo: levar uma atrás e outra à frente. Vai ser o máximo! Um dia destes faço-vos uma comparação mais pormenorizada da minha experiência com os vários tipos de babywearing, mas já vos digo: cada caso é um caso! Há quem se adapte melhor a uns do que a outros, por isso nada melhor do que ir à loja e experimentar tudinho! :)

Sentei-me um bocadinho para a Isabel dormir à sombrinha, no Príncipe Real



Aí vai ele com a Luísa ao peito e mochila atrás. Sentimo-nos turistas em Lisboa, a passear.


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9.14.2016

Isto é possível na idade dela?

O pai e eu ficamos boquiabertos! Não estávamos nada à espera disto. Fomos passar um fim-de-semana prolongado há uns tempos a Santiago do Cacém à Quinta da Malmedra (muito giro para ir com mais casais e respectivos filhos) e a Irene ficou muito contente por ter tantos amigos com quem brincar, particularmente com o Ruben - ele que já tem fama de ser muito querido pelas crianças mais novas. 

Queria ir brincar com o Ruben, queria ir brincar com o Ruben e lá brincava. Não muito que o rapaz preferia mais ir brincar para a piscina e fazer bombas com os rapazes, mas a Irene já ficava encantada só de o ver a brincar e a saltar. 

No outro dia, meses e meses depois (ela conheceu o Ruben em Julho), voltou a falar-me do Ruben e, durante uma sesta dela, pedi ao Frederico para pedir ao pai do Ruben para gravar um video para a Irene. Gravou.

E aconteceu a coisa mais querida de sempre. 

Assim que ela percebeu que era o Ruben, atirou-se para cima do sofá e escondeu a cara. Depois, quando o vídeo acabava, olhava para nós a sorrir e dizia "é o Ruben!". 

"Olá Irene, ouvi dizer que tens andado a falar muito de mim. Também tenho saudades tuas. Temos que nos ver em breve. Beijinhos". 

Esconde-se sempre. Põe as mãos à frente da cara e dá gritinhos à miúda. Continua a dizer que é o Ruben e sempre que dá play volta a esconder-se. Meia hora depois, a meio de uma brincadeira, diz Ruben.

A minha filha de 2 anos e meio está apaixonada. 

Que coisa mais deliciosa. 

Não há emoção mais pura que esta e, ainda para mais, nesta idade. 

Vimos a Irene a apaixonar-se pela primeira vez... 

Fotografia por Inês Ferraz - Yellow Savages (site aqui)
Macacão - Little Jack Baby Clothes
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9.13.2016

Das coisas mais bonitas

Este é um dos momentos mais bonitos que já registei. Poucos dias depois de chegarmos a casa, depois da Luísa nascer. Muitos se seguiram. E muitos estão ainda para vir.


Um vídeo publicado por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a


Ela diz-lhe: "o coelho... o coelho está na cozinha", como se fosse um segredo de irmãs. ❤️

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9.12.2016

Ensinou-me o amor.

Hoje a mulher que me ensinou o amor faz anos. Aquela que me mostrou o que é ser mãe, por palavras mas essencialmente pelos abraços, pelo colo e pelos beijos. Aquela que, contrariamente ao que alegavam na altura ser o melhor, me amamentou até eu não querer mais. Aquela que me deixou dormir na cama dela. Aquela que me deu um irmão, para que eu soubesse o que era ter um companheiro para a vida. Aquela que nunca me deixou acreditar em impossíveis. Aquela que me ensinou que era importante cuidarmos de nós, mas que tantas vezes abdicou dela por nós. Aquela que me mostrou que não temos de ser perfeitas para sermos inteiras. Aquela que me manteve debaixo da asa, me deixou partir, e me (nos) voltou a receber quando mais precisei. Aquela que tem no rosto rugas de tanto rir, de chorar, de ir à luta, de vencer... se ela ao menos soubesse o quão bonita é... 
Aquela que está lá. Hoje e amanhã e sempre. 


Amo-te, mãe. 
[Não te comprei nenhuma prenda (ainda) mas espero que tenhas gostado de acordar com a Isabelinha a cantar-te os parabéns com um scone como bolo de anos. Sei também que o que mais desejas neste dia é ter-nos por perto.]

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O que está em primeiro lugar?

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*É importante termos prioridades na vida. É o que garante que consigamos ser felizes todos os dias. Se dessemos a mesma importância a todas as coisas, chegaríamos ao fim do dia (além de ainda mais cansadas), extremamente infelizes porque não teríamos feito as coisas que mais precisavam de ser feitas ou as que nos deixariam mais contentes. 

Num mundo em que o que mais parece urgir é ter tempo (ahah esta frase que parece ser super cara e que é a introdução de 99% dos manuais), talvez façamos com que ele estique mais um pouco ao sermos mais organizadas. E isso não significa ser freak como eu e de ter aqui os caderninhos da secretária organizados por tamanhos. Significa que podem ser caóticas à vossa vontade, mas ter a certeza de que aquilo que estão a fazer é o mais importante para vocês/para quem vocês mais amam. 

Senão, ao final do dia, passou mais um. Apenas mais um conjunto de 24h e a nossa vida passa a ser isso mesmo, muitas 24h de cada vez. 

Eu tenho as minhas prioridades. Aprendi que todas as mães têm as suas e ainda bem, a sério que sim.

Porém, o que será mais importante? 

Porque é que no que toca a seguros (sim, estava ali um * em cima, mas isso não indica que não seja uma reflexão pessoal), por exemplo, temos mais por hábito fazer um seguro para o carro ou para um incêndio em casa, mas não um seguro de VIDA? 

Sabemos o que as velhinhas portuguesas dizem quando passam umas pelas outras com aqueles sacos de plástico cor-de-rosa das mercearias locais: "o importante é ter vida e ter saúde". 

Claro que é. Sem isso, não há mais nada. Sem isso, não podemos controlar o tempo e fazer dele o que quisermos. 

Existe um tom negativo associado aos seguros de vida e eu acho que tem que ver com o facto de nos termos que confrontar com os cenários mais pessimistas de sempre. Termos que reconhecê-los implica vivermos conscientes de que eles existem, mas isso não significa necessariamente uma coisa má.

Tanto se fala de Mindfulness agora... e isso não é só pintar livros de colorir. É viver de forma consciente. Digo eu que será (não sou coach como o rapaz que pertenceu a uma banda, depois a um programa de televisão com vendas e agora é um quase Jesus Cristo com um sorriso engatatão) vivermos conscientes da linha: do seu início (olhando para os nossos filhos), do seu presente, dedicando-nos ao máximo àquilo que realmente é preciso e também dos acidentes desta. 


O seguro NETVIDA foi pensado não só para o caso de uma fatalidade, mas também para usufruir em vida, com a cobertura de doenças graves e as diversas assistências. É possível comprar o seguro 100% online - nós que temos crianças, a nossa prioridade não é perdermos tempo útil a tratar destas coisas enquanto estamos com eles, além deles (crianças) poderem ser umas chatitas nestas ocasiões por também estarem a apanhar uma seca descomunal - e disponibiliza capitais até 100.000€.

Escolham o que querem fazer com o vosso tempo. Escolham o que é importante para vocês. Não sejam todos os dias atropeladas com 24h. 

*post escrito com a agência de comunicação.

9.11.2016

Eu devia era ter vergonha...

... mas não tenho. Nenhuma! Recebemos um e-mail da educadora a pedir que levássemos duas fotografias  das férias impressas ou então, se tivéssemos gosto, podíamos colá-las em metade de uma cartolina e decorar. 

Acho imensa graças a estas coisas (porque ainda não ocupam muito tempo e porque não tenho dois filhos, por exemplo) mas tenho tanto jeito para isto como para colocar soalho flutuante. 

Ainda colei uns pinhões ao pé da pinha e, em baixo, na piscina, pus película aderente para parecer água (sei lá). Dei o meu melhor, dentro dos 15 minutos que me dei para gastar nisto. 

É o meu primeiro trabalho de mãe para a escola. :)



Quando for para fazer coisas mais complexas, quando ela for maior, não sei se ajude se a deixe fazer sozinha... isto dos tpc tem muito que se lhe diga, ainda não tenho bem uma opinião formada.

Como fazem vocês?

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9.10.2016

Mil expressões num minuto

A mais comum é de sobrolho franzido, ali num misto entre desconfiada, a fazer-se difícil ou assustada, não sei bem. Mas, para mim, ri-se muito e fala muito, está a ficar uma tagarela. Como ainda anda naquela fase em que não pára um bocadinho quieta com as mãos e com os pés, está sempre a nadar bruços, é difícil ficar com fotografias focadas, mas faz parte :)







Vejam só a diferença do tamanho da Luísa, em três meses - aqui ou aqui.




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9.09.2016

Serviço público: o vestido!

Todas nós achamos que temos um corpo esquisito por causa disto ou daquilo e eu não sou exepção. Acho que fico muita linda de pijama ou, então, de fato de banho de natação que mete tudo no sítio se comprar uns tamanhos abaixo. É preciso é ter cuidado depois em sítios mais abaixo para se manter aquele mistério normal no que toca às partes mais íntimas. 

Assim sendo, encontrei o vestido que me deixa muito feliz porque esconde o bracinho de bingo, e barriguinha de quem aprecia muito enchidos. Este que vos mostrei nestas fotografias: 



Qual não é o meu espanto que vejo mais dois vestidos desse modelo e sabem que mais? A 13 euros! Isto tem que ser divulgado - agora que já comprei os meus. Pronto. Esta é a boa-nova, filhas! 


Ah! Esqueci-me de dizer que é da Zara ;)

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9.08.2016

QUEREMOS PILAS!!

Se a mãe é que sabe eu também sei. O meu nome é Joana da Silva (sim também sou Joana e uso o "da" para dar um toque de chiqueza ao meu nome plebeu) e dada a minha veia altruísta venho preencher uma lacuna gravíssima no blog. Peço já desculpa por uma ou outra palavra ofensiva mas a minha linguagem assemelha-se à de um encarregado provinciano. Aguentem. Se querem floreados vão ao Mercadito da Carlota.

Ora bem.. por onde começar... Chega de pipis! É preciso pilas no blog!!!!

Não é o filho da Joana, é um miúdo random.
Sou mãe de um menino de 8 meses e aqui ninguém me ajuda!! O meu filho tem uma pilinha e eu pouco percebo daquilo (apenas na ótica do utilizador..). E sei que há mais de vocês por aí! Aqui só se fala de vestidos e ganchinhos e batons e o caralho... (desculpem)... Por isso mães de meninos não desesperem, chegou a Joana da Pila (haha brincadeirinha... é da Silva..) para vos auxiliar!

Adoro ser mãe de um menino! Mesmo.  Adoro os pontapés na cicatriz da cesariana que me ajudam a abrir a pestana quase todas as manhãs. As sapas (vulgo estaladas) de cada vez que fica excitado por ver o candeeiro do teto a acender. Adoro os jatos de urina como o geiser de Paço d'Arcos que atingem a parede que nem pinturas rupestres (é arte caraças!). E já nem falo dos meus bíceps à culturista por ter de carregar constantemente o equivalente a dois garrafões de água... A sorte é que o miúdo é giríssimo! E a primeira palavra foi mamã! Aliás não se cala com isso. Chama mamã à cadela, à parede, ao Sr. Alfredo da mercearia, ao piaçaba... Fofo mas fofo.

Este blog é muito giro e tal mas lá está... ajudinha da boa está omissa... Quem me aconselha?!?! Quem partilha das mesmas dúvidas, receios e problemas??! Quem me diz o que faço com a sua cabeça gigante e torta cujo cabelo não dá para disfarçar a não ser que no futuro o deixe andar à Marco Paulo versão anos 80??!? (se fosse menina era mais fácil não é??!!) Ninguém! Por isto tudo e por não terem de passar pelas mesmas provações que eu, vim em Vosso auxilio!

Em nome de todas as mães de rapazes que não fazem ideia do que é um fofo ou um cueiro, que compram roupa para as crias on-line na Vertbaudet porque é super prático, que dormem com o livro do Dr. Mário Cordeiro (ámen) na cabeceira (comprado on-line), obcecadas com comida saudável porque somos o que comemos e o caraças e que papas é que não tem açúcar e toma lá com estes legumes biológicos na sopa que te fazem bem e não vale cuspir foda-se, revolto-me aqui e agora!!

Queremos pilas no blog!

Assinem a minha petição para mais pila e poderão ver esclarecidas as vossas dúvidas mais pertinentes numa rubrica mensal ao jeito da revista Maria como:

- Como fazer uma crista no cabelo do bebé de forma a disfarçar as orelhas à Dumbo (nas meninas põe-se uma fitinha e já está não é?? Sabem lá as Joanas (as outras) o que são dificuldades...);

- Como vestir ao bebé um body do Continente (on-line) de forma a que ele ajude na limpeza do soalho flutuante do lar;

- O mito da girafa Sophie VS O que é mesmo bom para os dentes é a correia do carrinho de passeio;

- Como equilibrar o biberão apoiando uns livros no tabuleiro da cadeira da papa e encaixar a tetina na boca do bebe de forma a ele beber o leite sozinho (hands free) enquanto depilam as sobrancelhas antes de irem para o escritório (tenho esta proeza patenteada);

- Será que o meu bebé é impotente?

Estou aqui para vos ajudar! Sou altruísta a esse ponto!! Votem em mais pila! Encham a caixa de comentários a solicitar a minha consultoria!

As pilas unidas jamais serão vencidas! (epá eu tenho é mesmo jeito para a politica pá... estou-me a estragar...).


________

Este texto foi escrito voluntariamente pela leitora Joana da Silva :)

Qual a relação entre sucção, linguagem e fala?

A Diana Lopes, terapeuta da fala (e uma querida), está de volta para nos ajudar a perceber como é que está tudo interligado ;)

"Vamos dar uma grande volta para chegar ao veredicto da questão minhas queridas mamãs, lá terá que ser!
São diversas as conversas por aqui sobre amamentação/alimentação e o certo é que para realmente perceberem que não estão sós, a alimentação é um dos aspetos que assombra qualquer mãe, em qualquer cultura.

Ao longo de um dia de consultas (6h -20h) são várias as crianças com quem brinco no meu pequeno espaço em Luanda (ou Lisboa). Desde angolanos (óbvio - porque passo a grande maioria do meu tempo como expatriada em Angola), portugueses, ucranianos, ingleses, chineses e vietnamitas. E não é que todas as mamãs, em alguma fase do acompanhamento em terapia da fala, queixam-se que os filhos não querem comer?

Tenho desde os que começam por comer funge com calulu ao pequeno almoço (matabicho, como apelidam aqui) aos que se deitam só com um pedacinho de pão no bucho.

A verdade é que todas as crianças (tal como nós, adultos) são inconstantes na hora da refeição.  Uns dias acordamos cheios de fome, capazes de comer um boi sozinhos, outros passamos bem com meia torrada e um chá.



O mesmo acontece com os bebés, uns dias acordam cheios de fome, estando despertos para mamar, outros desinteressam-se e adormecem. E agora vocês, meus bebés, digam de vossa justiça se não é uma maravilha adormecer na mama da mamã? Por gostarem tanto é que nem sempre é fácil garantir que comem de três em três horas e que mamam a quantidade suficiente. Quando acontece o bebé adormecer, as mães falam com o bebé, despem-no, mudam-lhe a fralda, apertam-lhe a mão ou o pé, as bochechas, … fazem tudo para que ele desperte. Depois aparecem as negras questões, será que ficou satisfeito com aquilo que mamou? Será melhor dar-lhe também o biberão? Tudo faz parte de uma aprendizagem a dois. Tanto a mãe como o bebé têm de ter tempo para se conhecerem cá fora.

No caso da amamentação esta é feita de avanços e recuos, todos os bebés mamam uns dias melhores e outros dias pior. Como os adultos, uns dias comemos melhor outros dias comemos pior, só difere a idade. Temos vontades e dias e dias! Também os bebés nem sempre estão interessados, não demoram o mesmo tempo, nem mamam a mesma quantidade de leite. Não há uma regra específica!

Cada bebé é único, tem gostos e vontades próprias. Desde cedo que o bebé reage, dando-nos respostas próprias, mostrando que tem um tempo próprio e começa a definir a sua personalidade. Não há um bebé igual e por isso cada um mama da sua forma e à sua maneira. É difícil definir a hora a que aquele bebé tem fome, se mama muito ou pouco, se demora mais ou menos tempo naquela mamada.

Para perceber como mama cada bebé, é preciso conhecê-lo. Para isso é preciso dar tempo, ser corajoso e ter muita paciência, criando várias oportunidades para o bebé se alimentar.

Mas, um aspecto é regra, todos os bebés nascem com características próprias que os ajudam a sugar. A sua face é pequena, as bochechas são “almofadas” (sucking pads, termo pomposo), o nariz é arrebitado com as narinas mais largas e o queixo é para trás. Desde o primeiro minuto de vida, quando a mãe põe o bebé encostado ao peito, ele imediatamente procurará a mama sendo capaz de abocanhá-la e começar a sugar.

Todos os bebés nos dão pistas ou sinais para percebermos quando estão ou não preparados para começar a sugar, quando querem continuar ou parar. Só precisamos de estar atentos e saber identificar bem esses sinais, respeitando o ritmo do bebé. Seguir os sinais do bebé, ir atrás dele, é quase sucesso garantido!

Por vezes, algumas mães têm a difícil tarefa de tomar a decisão de amamentar ou dar biberão. É sabido que a amamentação traz muitos benefícios (já aqui referidos em alguns artigos pelas Joanas) para a mãe e para o bebé.

Então, como sabemos se o bebé suga o suficiente na mama? Cada vez que mama, se eliminar fezes e se a relação entre o comprimento e o peso estiver adequada, sabemos que está a crescer bem. Quando o bebé está a ser amamentado pela mama da mãe não é aconselhável dar o suplemento pelo biberão, pois ele pode fazer confusão entre o mamilo e a tetina, e recusar a mama porque é mais fácil sugar no biberão do que na mama. O leite pinga instantaneamente, sai mais quantidades cada vez que o bebé suga e ele faz menos esforço para obter o alimento. No entanto, há mais perigo de o bebé se engasgar, pois não controla o leite que vai para a boca, tendo de ser adaptar. Na amamentação o bebé faz mais esforço, há um trabalho muscular mais intenso e só obtém alimento quando suga com eficácia. Também controla melhor a quantidade de leite que sai, tendo menos possibilidade de se engasgar. Há uma melhor coordenação do sugar, do engolir e do respirar (coordenação sucção/deglutição/respiração, mais termos pomposos). Após experimentar o biberão, é natural que o bebé prefira o biberão e haja perda de interesse pela mama, pois é mais fácil obter mais alimento pelo biberão do que pela mama, dá menos trabalho.

A sucção é uma das primeiras funções da boca e a mais exigente de todas. Sugar é a forma que o bebé tem de se alimentar porque é mais fácil sugar do que beber pelo copo, comer à colher ou mastigar. A dificuldade está em ter de coordenar as várias funções ao mesmo tempo, o sugar, o engolir e o respirar (sucção/deglutição/respiração). E isso acontece tanto na mama como no biberão. A sucção permite o crescimento da face, do maxilar inferior, adequa o movimento, o tónus e a força da língua, dos lábios, das bochechas e do palato (céu da boca). Também prepara os músculos da face para quando chegar à altura do bebé começar a comer as primeiras papas e sopas com a colher, beber líquidos pelo copo e mastigar alimentos mais duros.

Sabemos que na amamentação o esforço de sucção do bebé é maior, tendo de ter mais força muscular, usando mais músculos para extrair o alimento. É uma sucção mais completa quando comparada com a sucção no biberão. A amamentação permite ainda ao bebé respirar bem pelo nariz e futuramente há uma probabilidade menor de a criança usar a chucha, pôr o dedo na boca e roer as unhas. É como se mamar na mama já satisfizesse essas necessidades.

Nas crianças que sugam no biberão é fundamental que o furo da tetina seja pequeno, tentando que o bebé puxe e exerça mais força nos músculos, como quando faz na amamentação.

Os músculos orais que o bebé usa quando suga, serão os mesmos que irá usar para falar. A sucção tem também a função de preparar os músculos do bebé para falar. Um bebé que mama bem, tem mais possibilidades de respirar melhor, de desenvolver a sua fala e linguagem de forma mais harmoniosa, bem como de aprender a ler e a escrever com maior facilidade.


Nunca se esqueçam que cada bebé é um bebé. Quando se tem de recorrer ao biberão é importante que a tetina tenha um corte pequeno para o bebé exercer a mesma força muscular no biberão que exerce na mama. Já me estou a repetir, eu sei :)"

9.07.2016

Como é que vocês fazem com os avós?

Quais são os vossos ritmos familiares?

Dantes, quando a Irene estava em casa com o Frederico, os avós paternos iam lá sempre que lhes apetecesse e depois eu assegurava a ida à casa da minha mãe. Agora, durante a semana, parece que não há tempo para fazer nada de jeito e também não queria ocupar os fins-de-semana todos com avós e todos os fins-de-semana.

Como é que vocês se organizam?

Fui no outro dia dar um saltinho à casa da minha mãe, convidei os meus sogros para irmos ali ao jardim... Isto no Inverno vai ser mais complicadote, digo eu!

Contem, contem!

Esta é a verdade sobre mim. Verdadinha.

Estou mesmo MUUUUUUUUUUUUUITO contente que a Irene tenha ido para a escola. Agora sim, o dia dela está repleto de coisas à medida dela e onde ela pode brincar com os amigos. Apercebo-me do peso que carregava diariamente de chegar a casa e de sentir que tinha de a ir entreter, passear, estimular, etc. Que maravilha. 

Também por outro motivo: fico sozinha de manhã!

O Frederico vai pô-la de manhã e, por isso, fico em casa a arranjar-me sozinha. Não me lembro da última vez que tive assim um tempo para mim sozinha em casa - não sentia necessidade disso, também não procurei - mas está a saber-me tão, mas tão bem. Por acaso, quando a Irene estava em casa e eu estava a arranjar-me, não me "chateava muito" porque ficava na sala, mas é outra coisa sentir a casa vazia. Só eu, os gatos e o robot aspirador a dar-me um jeito à cozinha (ahah). 

A verdade sobre mim? Sou uma pita insuportável. O que fiz logo assim que eles sairam de casa? Pus uma playlist para me sentir toda pumped up e gangsta (que, afinal, é aquilo que eu ainda gosto). E qual é aqui a playlist da menina? Acho que se nota aqui um pequeno fanatismo, eu sei. É que para me sentir sensualona e perigosa (hahahaha não paro de me rir) acho que é mesmo isto que bate certo: 







Esta última é um guilty pleasure só que sem ser nada guilty. Pronto e lá estou eu quase com 30 anos a fazer videoclips, de cuecas, com estas mamas amamentadeiras quase a darem-me chapadinhas na cara, as nádegas pouco tonificadas a continuarem a abanar 30 segundos depois de eu ter parado de o fazer, a lingerie um pouco abaixo do tamanho que seria desejável, um soutien meio russo (não é por ser da Rússia, espero que conheçam a expressão) e duas bolhas enormes nos pés porque ontem decidi ser optimista (ou estúpida, neste caso) e andar com umas sandálias de plástico (acho que se chamam aranhas) do Jumbo o dia inteiro. 

Pareceu que estava numa daquelas igrejas baptistas gospel, mas sozinha e despid.... bem, acho que afinal não tem nada que ver. 

Aconselho vivamente. 

Assinado, a pita sensualona e perigosa. 

9.06.2016

Não resisti e vou pecar mais vezes!

Ando louca. É muito difícil fazer o desmame do açúcar. No primeiro mês e meio controlava-me melhor por achar que os gelados, refrigerantes, chocolates poderiam provocar cólicas à Luísa, mas assim que percebi que isso não acontecia, comecei a abusar. Por isso, quando encontro receitas de mousses que sabem a chocolate mas não têm chocolate, gelados só de fruta de aspecto delicioso ou o que seja, o meu estômago bate palminhas.
Vi esta receita no Casal Mistério e pareceu-me lindamente: bolinhas com cacau, passas e côco, uma receita vegan e sem glúten. Não vi bem as quantidades, meti tudo um bocado a olho para a Bimby, mas correu bem. Achei até demasiado doces, para ser sincera. Com o doce das passas talvez não precise da geleia de agave sequer (será bom também com tâmaras?). A Isabel adorou e depois de comer uma pediu mais uma, só que consegui convencê-la de que eram para a avó e para o pai (comi eu, shiuuuuuuu). Acho que a próxima vai ser esta, do blog A Pitada do Pai - mousse de chocolate fingida. Mmmmnham!




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